segunda-feira, 4 de julho de 2011

Diário de Viagens –


 “Estação: Índia” –Primeiras Impressões.

Dizem que uma pessoa que vai a Índia pela primeira vez, ou ama ou odeia. Não há meio termo quanto ás impressões que toda a miséria e pobreza dos confins asiáticos, mesclada com uma riqueza espiritual intacta na essência e ao mesmo tempo corrompida no tempo causam ou possam sustentar. Faz algum tempo que remexi emails, materiais antigos, fotos, viagens, coisas que foram feitas há anos atrás quando eu ainda não estava identificado com isso que me transformei através do encontro com a minha essência. Com Isso que me considero e pratico nos dias atuais e os Indianos Chamam de “Dharma”.


Mesmo antes de haver internet, pra ser honesto desde que aprendi a escrever, sempre tive o costume de escrever diários, cartas, mensagens e guardar elas. Os emails que escrevo direcionados a pessoas em geral, sempre são salvos como: “carta a fulano”, “carta aberta bla bla bla”. E buscando essas “cartas” que em verdade são na maioria, rascunhos de emails, eu encontrei alguns até que recentes. Eram emails que enviava a um monte de pessoas, quando estive na Índia, realizando cursos, viajando e mais que tudo aprendendo, entrando em contato com informações que hoje são a base do meu dia a dia e trabalho como terapeuta, ou “Médico Animósico”.


Mais impressionante que os emails enviados, me surpreenderam os endereços de pra quem enviava. Noventa por cento perdi contato, ou briguei, me desentendi, mandei "tomar no cú", escrevi cartas esculachando e não me envergonho nem um pouco de ter aberto mão dessas pessoas e se o tempo voltasse atrás, abriria mão delas uma segunda vez, talvez de maneira mais cruel, ou mais inteligente e sarcástica no que tange a competição e as formas que acontecem uma separação.


Eu era um jovem paulistano, um DJ, ex-produtor de TV que havia abandonado o curso de jornalismo da faculdade no último ano. Era um novato estudante de acupuntura, já há alguns anos estudante que queria ser professor de yoga e tinha medo de ser confundido com “viado” por gostar de dar massagens. Para fazer dinheiro para ir viajar, fazia pães italianos e vendia aos vizinhos e amigos, trabalhava de segunda a quinta feira com as atividades terapêuticas que fazia de maneira tímida e pouco divulgada e aos finais de semana realizava trabalhos como DJ, produzia festas para empresas e tocava em eventos, além de alugar equipamentos de som e luz, mesclando isso com trabalhos de produção que garantiam o meu sustento. 


Tinha amigos em todas as esferas de relação. Amigos de infância, amigos de relação profissional, amigos de bairro, amigos da noite, amigos do clube, amigos do Bar, Amigos de tudo que era lugar.


Assustou-me quando vi que noventa por cento daqueles endereços de email, eram de pessoas que jamais foram de fato Amigas. Estavam em minha vida, faziam parte de minhas relações. Mas foi o próprio tempo e as atitudes dessas pessoas (ou a conseqüência das minhas atitudes) que me revelaram que as raízes daquelas relações eram muito mais um falso glamour que eu provocava e as atraía, somado a capacidade de competição, sedução e inveja, do que a admiração respeitosa e o carinho (amor) sincero dessas pessoas pela minha pessoa. 


Aos 25 anos de idade iniciei esse processo de “deletar” pessoas. “Amputar” gente de dentro de mim que considerava como membros de meu corpo. Gente que eu estaria disposta a dar minha vida por eles, sem jamais desconfiar se o sentimento deles por mim era verdadeiro ou no mínimo recíproco.


Sempre sofri por gerar inveja e desejo. Sempre estive protegido desses sentimentos negativos (fossem meus ou dos outros) pela minha ignorância e prazer em amar o próximo. Eu demorei para ter consciência.


A Índia foi o quarto ou quinto país que estive em minha vida e o terceiro continente. Fui ali sem nenhuma ilusão de novos aprendizados, preparado para jamais mudar e continuar pra sempre exatamente aquilo que pensava que era e com a idéia clara de ter um certificado indiano de “Yoga Siromany” (professor de Yoga) o que eu acreditava que me daria melhores oportunidades na carreira que queria seguir. 


Desde os 18 anos era praticante. Aos 24 me interessei em ser professor, mas não tinha coragem e era desestimulado pela pessoa que me ensinava. Essa me expulsou da escola, depois de pouco mais de 7 anos me dando aula e ensinamentos. Tudo graças ao meu jeito de ser e acima de tudo graças ao meu carisma e sucesso com suas alunas, que ele em vão, há anos tentava comer se tornando aos olhos delas cada vez mais estranho, e eu em poucas horas me tornava grande amigo. 


Nessa escola e com esse professor estudei por volta de 7 anos, enquanto paralelamente entrava em contato com os livros do Professor Hermógenes, que é de verdade quem eu considero meu grande Mestre de Yoga. 


Tenho gratidão por meu primeiro professor, com quem estive nos primeiros anos, mas não posso deixar de reconhecer que era uma pessoa instável, agressiva e megalômana. Ainda assim me permitiu por anos freqüentar suas aulas e crescer nas práticas, até o momento em que esse crescimento começou a afetar seu ego, superar seu caráter e fazer com que ele enxovalhasse o tratamento dado a minha pessoa. 


Eu não tinha escolha há não ser fazer aquilo que todo aluno que desafia e aponta as contradições de seu mestre, faz que é: Beber na fonte em que todos Eles beberam. E se as pessoas que querem fazer dinheiro, ora ou outra vão ter de aprender sobre isso nos EUA, em Londres ou na Suíça, no que tange a yoga, ninguém pode ser ensinado e aprender, melhor do que indo a própria Índia, (berço milenar dessa técnica) e vivendo tudo que acontece na vida de um sujeito que pisa aquela terra. 


Abaixo segue o 1º email que enviei aos meus “amigos” e contatos da época. Relendo posso sentir meu deslumbre, misturado com a pureza sem desconfiômetro, doçura e o prazer em compartir a viagem. Minha total ignorância a respeito da história do planeta terra e da raça humana. Meus parcos conhecimentos fragmentados de história. Minha ilusão a respeito da impotência humana. Meu equívoco sobre os ingleses e a " evolução" ocidental. 


Espero que meus leitores gostem. Em Breve postarei outros registros dessa e de outras viagem, em diferentes cidades, com diferentes impressões e grandes aventuras. 


Por último gostaria de registrar que: É um prazer para mim dividir isso com os leitores de hoje, que sei que me acompanham atualmente e não são poucos, ou pelo menos são muito mais do que aqueles "pretensos amigos" em uma centena de endereços de emails do passado. É um prazer para mim dividir isso com amigos, que não são menos amigos por nunca terem me visto ao vivo e são desconhecidos fisicamente de minha pessoa. 


Sinto muito mais prazer hoje com vocês, do que com pessoas que convivia, considerava e pensava amar, ou pelo menos conhecer. Manterei os textos originais sem quase corrigir nem editar nada e apenas incluirei fotos.


As fotos também foram todas feitas por mim durante a longa viagem e como não sou fotógrafo profissional, desde já peço desculpas. Espero que gostem: Namastê.

Entao...

Eu cheguei a Índia ha 5, 6 dias... E ainda nao havia tido tempo de escrever nem condensar tudo que acontece dentro do amago de um sujeito que pisa nesta terra....
Tumba de Gandhi







Dizem que antes da divisao da pangeia a uns 5 milhoes de anos atras, India, 


china e  america latina eram o mesmo pedaço de terra... se isso for verdade... Por um lado o brasil fez muito bem de se separar da Ásia, para que agora pouco a pouco, cada celula que somos nos, possa vir reencontrar a gota de divina espiritualidade que perdemos.

Nova Delhi, como eu ja disse a alguns.. caos. Gente demais.... uma nevoa cinza que se mistura com os gases de combustiveis fosseis e as fogueiras de lixo que os indianos adoram fazer... 





O fogo tem um significado elementar pra eles aqui... aos poquinhos tenho conseguido entender.

Depois de 2 dias em delhi, estress e passeios turisticos, segui para haridwar... cidadezinha de fanaticos religiosos , sadhus onde alcool e carne sao punido pela lei de forma severa, com cadeia e tudo. La pela primeira vez encontrei o rio ganges (ganga river como eles dizem aqui), Rio enorme e bravo, que corre sem parar atraves de uma baita forca... Sua agua, apesar do monte de gente, e limpa e cristalina.... 





Eu estava decidido a nao entrar no rio. Mas em um momento de "sublime magica" sentado sozinho, numa das escadarias em frente, fui chamado por ele, como um discipulo e chamado por seu mestre, tirei minha roupa e ali me banhei, mergulhando minha cabeca dentro dele por 7 vezes. 






Sua agua gelada engrossou meu fino cabelo, despertou minha pele e rejuvenesceu toda minha aura. O ganges nasce no gangotri, e antes de chegar ao gangotri, vem do mundo espiritual. 
Foi a India
 o local escolhido pelos seres da espiritualidade, para guardar para os homens os conhecimentos e os segredos do mundo invisivel e da sabedoria atemporal do universo. Para nos ai do brasil isso pode parecer loucura, mito ou lenda, mas pra eles aqui e algo bem trivial e simples, faz parte.







Depois de 2 dias la em haridwar, segui finalmente para Rishikeshi (de tata, uma especie de mototaxi que eles guiam como tarados...). 








Rishiskesh e conhecida como a capital mundial do yoga, (foi aqui que os beatles gravaram o white album e conheceram o Mararish Marresh) e sinceramente era o principal motivo de minha vinda para ca. Aqui estou extasiado. 




A cada esquina a um curso de massagem, uma escola de yoga, praias de areia fina banhada pelo ganges e todas as coisas sao muito baratas.... imagine vc pegar transporte a menos de 50 centavos, receber massagens por 10 ou 20 reais, praticar diferentes linha de yoga em troca de donativos, se hospedar num resort, jantar em bons restaurantes por 3, 5, 6, reais..... a moeda aqui vale nada.. ou ainda menos do que isso... cada 20 rupias e equivalente a 1 real... portanto quando quiserem gastar pouco pra viajar, venham a India...











Devo me extender por aqui por pelo menos um mes e depois devo seguir para varanassi e goa.... mas isso ainda nao e certo, pois num segundo tudo pode mudar.

A parte que menos gosto desta viagem e fazer tudo só (apesar de ter feito amigos e ter conhecido pessoas) mas quando digo só, e porque nenhum de vcs, principalmente os mais intimos estao aqui... e nao sao poucas as horas que me imagino recebendo a reação e o comentario de cada um, em cada momento engracado, espantoso e etc....


As principais conclusoes que aqui cheguei por enquanto foram: 


"A invasao inglesa foi uma bencao para o povo daqui!" 


"O Indiano vibra na adolescencia da espirtualidade". 


"Ghandi é imbativel!" 


"Yoga é autoperfeição e a busca por essa". 


"Aqui seria nada sem nós e nós seriamos nada sem aqui". 


"Tudo é como tem que ser". 


"Bom mesmo deve ser ser uma vaca na Índia mais sagrada e respeitada que tudo, sempre a vontade e mimada.... e so por que da leite..."





Um beijo a todos e obrigado por serem cúmplices e parceiros nessa viagem e confissão.

Assim que puder, escreverei mais. Fiquem a vontade para responder e caso nao estejam gostando, basta me pedir e eu desadiciono desses longos e cansativos emails, ok?!

Hare OM, namaskar
Ruy

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Capadócia –


Vestígios de uma Civilização Intra-terrena e Extraterrestre:



Eu não sabia quase nada sobre as cavernas e as civilizações que habitaram a região da Capadócia e Anatólia, quando em 2009 resolvi ir á Turquia. Sabia apenas que era a terra do soldado guerreiro que desafiou a Elite da época e ficou conhecido na história como: “São Jorge”.  Foi ele que em meio á reunião das cortes romanas que programavam dizimar a todos os cristãos, se levantou espantado com aquela decisão e disse pela primeira vez que: “Todos os romanos deveriam se converter ao cristianismo”.




Todos os membros daquela reunião se espantaram de testemunhar um membro da “suprema corte romana” defender com tamanha ousadia a fé em Jesus Cristo. Ao ser questionado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia e atitude, Jorge respondeu que aquilo tudo era por causa da VERDADE. 

O Cônsul insatisfeito e arrogante, ironicamente o questionou: “Mas o que é a Verdade”? E Jorge prontamente o respondeu: “A Verdade é Meu Senhor Jesus Cristo, a Quem Vós perseguis e Eu Sou Servo e nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho dessa verdade”.


Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos, tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).



Mas quando estive em Istambul, algo me dizia que eu deveria ir pra lá e assim o fiz, pegando um ônibus que me deixou na cidade de Ürgup, depois de pouco mais de 10 horas de viagem. Nas paradas de ônibus nas estradas me recordo de ser observado pelos seguranças dos bares, que não eram poucos. Cada bar de beira de estrada tinha em média 10 seguranças paizana que ficavam orientando as pessoas na fila do caixa sempre atento se elas estavam ou não roubando. Eles tinham uma desconfiança declarada que não faziam questão nenhuma de esconder, assim como uma certeza nos olhos de que eu estava esperando uma oportunidade de “roubar” ou sair com a mercadoria que elegi para comer ou beber, “sem pagar”. Isso me ajudou a entender melhor a fama que os turcos criaram ao redor do mundo. Turcos, romenos, marroquinos, entre outras antigas nações que foram grandes impérios guerreiros e saqueadores, tem a mesma fama de serem ladrões ou aproveitadores ao redor do mundo (A Lei do Karma é Justa, Implacável e como a vida, jamais se apieda).

Durante a viagem, o visual da estrada, era de imensas plantações do que pareciam ser batatas, onde senhores velhos e senhoras de idade e de roupas que cobriam todo o corpo, mesmo debaixo de um sol escaldante, pareciam trabalhar sem jamais ter tido descanso ou férias.



Ao chegar á região conhecida como Capadócia, A Primeira impressão que tive foi de um imenso “glacê” de areia, com pequenas, médias e grandes montanhas basálticas, onde se abriam pequenas janelas e portas, onde pessoas pareciam estar vivendo da mesma forma, desde há muitos milhares de anos. É bastante impressionante. A Beleza natural singular que eu jamais havia pensado que existisse, parecia um conto de fadas venusiano. Parecia a superfície lunar ao vivo e a cores com um sol de rachar. 





O Povo daquela região parecia habitar aquelas terras há muitos milhares de anos. Ao mesmo tempo, seus olhos revelavam uma relação diferenciada com a existência, pareciam contaminados com os valores rastejantes reptilianos do capitalismo, a febre do ouro, a cobiça e ganância.  Faltava pouco mais de um ano ainda para que as informações que hoje trabalho sobre as raças extraterrestres como dos reptilianos chegassem a mim através de pesquisa e registros akáshicos. Mas meu inconsciente já estava estudando e recebendo informações sobre ela entrando em contato com aquela região, o povo turco, principalmente o povo da Capadócia e Anatólia.

Depois de uma parada de poucas horas em Ürgup, me dirigi a Göreme, onde encontrei um hotel barato e muito bom, com wi-fi, uma bela suíte a preço bem modesto que não ultrapassava os 10 euros/dia.

Foi á última vez que vi minha ex-namorada com quem convivi por nove anos e nos vimos por webcam. Foi a primeira e única vez que nos masturbamos juntos a distância, praticando o que as pessoas conhecem como “sexo virtual”. Aquilo serviu apenas para reforçar o imenso sentimento de engano que eu censurava dentro de mim a respeito dela e de nosso fracassado relacionamento.




Göreme foi a minha base. Ali pernoitava e durante o dia ia conhecer as diferentes cidades e suas atrações turísticas. A melhor coisa que existe em qualquer lugar da Turquia são as casas de banhos. 

Locais ancestrais que existem desde antes de cristo e os homens se reúnem para receber massagem e banho de outros homens que ali estão para esse serviço. Tudo feito com respeito e pudor, enrolado em toalhas de pano xadrez de diferentes cores, e auxiliado por espumas de banho e azeite de massagem.

Existe um contato humano dentro desses lugares, que não é feito através de palavras. Como se esse serviço de limpar o corpo do outro e massageá-lo como uma profissão e não com interesses de sedução ou eróticos, fosse a verdadeira forma cristã de os turcos manterem suas raízes vivas.



No primeiro dia em que eu cheguei, havia um velório em praça pública. Homens de semblantes tristes se amontoavam para carregar um caixão que senti, era de uma pessoa querida e já bem anciã.


 




Como todos aqueles que acabam de chegar num lugar novo e tem tempo de sobra, fui aproveitar as atrações que imaginei que estavam mais perto do meu hotel e deixei para realizar os passeios mais importantes e de destaque no dia seguinte. 


Resolvi ir até o pico de uma montanha em frente o hotel, onde havia hasteada uma bandeira turca, encima de uma estrutura que parecia o teto de um observatório. Ali encontrei jovens estudantes de não mais de 15 anos, que fumavam marlboro e bebia coca-cola, o que também bebi enquanto os observava. Ali contemplei a paisagem, imaginei como teria sido para “São Jorge” vir da Palestina a cavalo e depois de tanto tempo ser conhecido como um ser daquela região: “Jorge de Capadócia”.





Era um imenso céu azul. Uma calma que eu estranhava já que tinha todas as minhas referências do mundo muçulmano, relacionado com as mentiras dos sionistas sobre o terrorismo árabe e todas as falsas informações que os meios de comunicação propagam insistentemente para que jamais saibamos quem são os verdadeiros governos do mundo e quem governa através do mal.




























Céu, mato, montanhas, areia basálticas que variavam do tom marrom ao rosa, pedreiras e marmorarias que pareciam ambientes fantasmas. Torres e minaretes adornavam quase todas as construções. 

Aquilo só parecia ocidente quando me dirigia as praças, bares e atrações turísticas. No caminho de uma das montanhas, reparei que; Os problemas de moradias enfrentados pelo governo turco, era facilmente resolvidos pelos cidadãos que escavavam suas casas nas montanhas de rocha e areia. 


 


Num desses caminhos havia um depósito de lixo, com um lindo gato de pêlo branco e laranja, assim como a bandeira da Espanha e dos estados unidos cobrindo algumas caixas de papelão, e uma embalagem das batatas pringles e ainda uma garrafa de água mineral. 


Pedi a um senhor que num desses buracos-casa vivia que me deixasse fazer uma foto dele em seu habitat, ele aceitou, me tratou muito bem e não parava de sorrir um sorriso que me dava aflição, pois seus dentes além de podres parecia estarem infeccionados á anos. Eu queria ter registrado seu sorriso franco e honesto sem dentes, mesmo com aquela estética grotesca, mas quando percebeu isso se limitou a cerrar os lábios e olhar com honestidade para a câmera.





Meus dois primeiros dias de passeio foram por florestas, bosques que pareciam encantados e aumentavam mais ainda a impressão de vida na antiguidade. 



As borboletas eram centenas, a luz que batia nas pedras era diferente do que eu estava acostumado. 


Algumas rochas guardavam desenhos rupestres religiosos de escombros do que um dia foi ritual de monges, que viviam em cavernas.  As Agências de passeios, apesar da simpatia de seus donos, se revelaram como verdadeiros mercenários capitalistas. Num dia em que eu desisti de fazer o passeio pois estava cansado, o motorista da agência esteve insistindo por quase uma hora para que eu fosse. Me esperou atrasando o passeio e irritando a todos, apenas para não perder dinheiro.Eu constrangido, acabei atendendo sua insistência e me desculpando com o grupo de turista que ele fez me esperar. 



Os turcos são assim, simpáticos, mas muito interessados. Não sentem a menor culpa em mentir para ter o mínimo de vantagem financeira. Graças a deus, para toda regra existe excessão e essa eu pude conhecer ao longo dos dias em que ali estive. Mas de fato “a regra” domina a essência dos atos daquele povo milenar, que ficaram conhecidos ao longo da história como excelentes bárbaros e comerciantes.



A perfeição das curvas nas esculturas da rochas, me davam a dimensão do quanto minha sensibilidade era grosseira para a arquitetura e que, se dependesse de mim e de minha inteligência, muito provavelmente a humanidade não teria saído da grosseria rupestre e estaria até hoje a luz de velas, pois eu não me imagino “descobrindo a eletricidade” ou ainda desenvolvendo técnicas de melhoria arquitetônica, seja em pedra, areia ou o que for. 
Foi ali pela primeira vez que eu de fato intuí e constatei que a tecnologia material que tem nos escravizado desde a queda do Egito e hoje ainda nos escraviza, não é de origem humana.









Infelizmente, no dia em que fui levado a conhecer as cavernas e cidades subterrâneas, onde dizem os turcos: “seres humanos” habitavam durante longos tempos de guerra, não contava com um bom flash para a câmera que tinha. Portanto as fotos saíram escuras, algumas completamente inúteis. 











Mas o que devo dizer é que, as cavernas da capadócia são sim grandes cidades subterrâneas, que contavam com mais de oito diferentes andares de cima abaixo, podiam abrigar até mais de 10 mil pessoas sem necessidade alguma de contato com o mundo externo. Havia lugar para os animais serem alimentados. As cidades possuíam lojas de alimentos, cozinhas, estábulos, igrejas, prensas de vinho e azeite, poços de ventilação, poços de água e uma escola religiosa.








As partes liberadas a visita turística não chegam a 10 por cento da realidade daqueles subterrâneos, que tem ligações com outras cidades através de túneis com mais de 20 quilômetros de distância. 


Aquilo me impressionou tanto, que naturalmente fui posto em contato com as teorias sobre a “terra oca”, os povos intra-terrenos evoluídos que estão no centro da terra e cuidam de parte da energia sagrada do planeta.

A história oficial nos afirma que graças a essa habilidade dos hititas e demais povos que dominaram aquela região e aprenderam a viver debaixo da terra, muitas guerras foram vencidas “por W.O”, ou seja: Os inimigos simplesmente encontravam “cidades-fantasmas” abandonadas sem pessoas que pudessem ameaçar e matar. Cristãos foram salvos de grandes massacres graças a esse singular talento de adaptar-se aos subterrâneos. Os monges que aquela região habitavam era especialistas nessa adaptação de trocar a superfície pelas cavernas e usar essa realidade como parte de sua dieta de “martírio” e “sacrifício”.












De todas as pessoas que conheci, a mais impressionante foi um senhor que tinha uma modesta barraca de vender diferentes tipos de chá. Passei aproximadamente duas horas com ele em seu agradável estabelecimento, onde fui apresentado a um famoso poeta turco, que recitou poemas em sua língua, em troca de eu recitar os meus em português.

Sem dúvida que os cenários do interior da Turquia, foram dos locais mais mágicos e belos que visitei em minha vida.




Ali em Capadócia, compreendi perfeitamente quem afinal era o tal "dragão" que São Jorge havia matado e que eu sempre me questionava se havia existido, em meus tempos de catecismo. Ali compreendi o porque a Igreja Católica Romana não Aceita, nem beatifica, nem reconhece São Jorge como um Santo e sobre isso não falam nada. 


Considero que pela primeira vez, entrei em contato com a realidade de seres reptilianos que se infiltraram no DNA da humanidade e estão camuflados até hoje entre nós, em nossa elite aristocrática e monárquica, como “seres humanos”, sendo que em verdade são híbridos de seres humanos e outras raças que habitaram o planeta. 

O próprio general e imperador Júlio Cézar foi conhecido em sua época e é reconhecido até hoje por historiadores sérios, como: “sobrinho e herdeiro direto da deusa Afrodite” e quem conhece a história e biografia de Julio Cézar,  estranha a sorte e ousadia desse brilhante general, que precisou ser morto por seus “amigos” e correligionários, para ser freado em sua ambição por poder e glória e para que a república fosse salva.

De fato o que a verdadeira história do planeta terra nos conta, seja através de livros sagrados como a “bíblia” ou através de pesquisadores que ousaram aceitar a marginalização e ridicularização da comunidade científica é que:
“Os deuses" quando viram as fêmeas humanas, ficaram por demais impressionados com a beleza dessas e assim as possuíram tendo filhos com elas e criando essa elite de seres híbridos de humanos com outras raças, Elite essa que ficou conhecida como “Os filhos dos Deuses”.Essa linhagem sanguínea diferenciada do DNA da raça humana está hoje entre os seres que conhecemos como as “Famílias Reais” e nas aristocracias que estão logo abaixo dessa na pirâmide de manipulação social. 

O mundo social em forma de pirâmide foi uma criação genial desses “Deuses” (e seres de outras raças que disputam a nossa escravidão e domínio) após o afundamento de Atlântida e início do império egípcio. Não é natural uma sociedade em forma de pirâmide, já que a própria forma de nosso planeta é esférica e circular. Tudo isso foi criado pela psicologia sanguinária de seres altamente evoluídos psiquicamente e que escolheram não evoluir mais, pois com o conhecimento que tem, são livres pelo universo.   

O futuro de nossa raça e de nossa sociedade tende a sair do formato pirâmide e migrar para harmonia circular.  Assim, nos próximo cem ou duzentos anos, acabaremos com a divisão de classes e todas as mentiras que fragmentam, manipulam e separam os seres humanos de um conceito de verdadeira irmandade e família.

Recomendo a todos que visitem a Capadócia e realizem suas próprias pesquisas e estudos a respeito da verdadeira história da raça humana e do planeta terra. Mais que fazer pesquisas, busquem conhecer vocês mesmos, acessar os registros akáshicos, onde toda a verdade está catalogada e pode ser acessada.

Que deus abençoe o conhecimento e a sensibilidade de todos.

Namastê
Ruy Mendes – junho 2011.










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